Os Povos e os cidadãos, suas redes e organizações, já estão em marcha para reunir esforços e propostas em relação a Rio+20. Convidamos todos os participantes que desejem participar no processo a dividir conosco suas iniciativas, reflexões e propostas.
Essa convergência começou em 2010 de várias formas, em diferentes regiões do mundo. A mesma irá crescendo até inícios de junho de 2012, apoiando-se no cronograma de grandes encontros internacionais entre 2011 e 2012 (G20, Foro Social de Porto Alegre… veja a seção Etapas).
Para avançarmos juntos na mesma direção, é necessário não esquecer quais são os atores, os espaços, as questões chave do debate e os desafios no centro do processo.
Atores e espaços
Três atores principais se farão presentes no Rio:
1. Os governos e os chefes de Estado reunidos na Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (denominada comumente a « Cúpula da Terra »).
2. As Organizações não governamentais do sistema da ONU, reunidas no Foro das Partes decisórias (« Stakeholder Forum ») em 9 grupos sócio-profissionais informais: mulheres, crianças e jovens, indígenas, autoridades locais, ONGs, trabalhadores e sindicatos, empresas e industrias, científicos e comunidades tecnológicas, produtores e campesinos (os grupos têm parceiros organizadores).
3. Os cidadãos e as organizações da sociedade civil, isto é, os movimentos sociais, as diversas redes e organizações temáticas ou sócio-profissionais; dentre elas, os migrantes, chefes religiosos e espirituais, líderes sociais, artistas, jornalistas, urbanistas, pescadores, juristas, eleitos e parlamentares, militares, sindicatos, educadores e docentes, municípios e cidades… para citar apenas alguns. Todos formarão uma « Cúpula dos Povos », a qual não será uma cúpula paralela ou da oposição, mas um ator definitivamente fundamental de Rio+20.
As questões chave
Três questões essenciais serão debatidas, ligadas àquelas que dizem respeito à sustentabilidade e o marco de reflexão proposto pelas Nações Unidas.
1. Que ética precisamos para sentar as bases de uma nova civilização, enfrentando os perigos do mundo atual, fundando novos modos de vida e criando novas perspectivas para a aventura humana neste início do século XXI?
2. Que organização é preciso criar para estabelecer uma nova liderança mundial?
3. Como construir uma economia sustentável que possa lidar com a pobreza e a concentração da riqueza?
Os desafios
Há três desafios que a comunidade mundial precisa enfrentar:
1. O domínio da mudança climática
2. A concepção de uma nova arquitetura da liderança mundial
3. A transição rumo a um novo modelo de civilização
Para enfrentar esses desafios e estabelecer estratégias de mudança, será necessário inevitavelmente experimentar novas formas de diálogo, e construir propostas e alianças para promovê-las. Requerem-se três esforços profundamente ligados:
- Representar a diversidade mundial: em outras palavras, como fazer para que atores de todas as regiões do planeta e de todos os meios sociais e profissionais possam integrar-se à marcha?
- Vincular as propostas entre elas e estabelecer uma visão associativa e sistêmica: isso requer um esforço que exige síntese e análise comparativo das propostas.
- Experimentar modos de diálogo que combinem uma participação eficaz, interatividade e aprofundamento conceitual.
Os Povos e os cidadãos, suas redes e organizações, já estão em marcha para reunir esforços e propostas em relação a Rio+20. Convidamos todos os participantes que desejem participar no processo a dividir conosco suas iniciativas, reflexões e propostas.
Essa convergência começou em 2010 de várias formas, em diferentes regiões do mundo. A mesma irá crescendo até inícios de junho de 2012, apoiando-se no cronograma de grandes encontros internacionais entre 2011 e 2012 (G20, Foro Social de Porto Alegre… veja a seção Etapas).
Para avançarmos juntos na mesma direção, é necessário não esquecer quais são os atores, os espaços, as questões chave do debate e os desafios no centro do processo.
Atores e espaços
Três atores principais se farão presentes no Rio:
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1. Os governos e os chefes de Estado reunidos na Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (denominada comumente a « Cúpula da Terra »).
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2. As Organizações não governamentais do sistema da ONU, reunidas no Foro das Partes decisórias (« Stakeholder Forum ») em 9 grupos sócio-profissionais: mulheres, crianças e jovens, indígenas, autoridades locais, ONGs, trabalhadores e sindicatos, empresas e industrias, científicos e comunidades tecnológicas, produtores e campesinos.
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3. Os cidadãos e as organizações da sociedade civil, isto é, os movimentos sociais, as diversas redes e organizações temáticas ou sócio-profissionais; dentre elas, os migrantes, chefes religiosos e espirituais, líderes sociais, artistas, jornalistas, urbanistas, pescadores, juristas, eleitos e parlamentares, militares, sindicatos, educadores e docentes, municípios e cidades… para citar apenas alguns. Todos formarão uma « Cúpula dos Povos », a qual não será uma cúpula paralela ou da oposição, mas um ator definitivamente fundamental de Rio+20.
As questões chave
Três questões essenciais serão debatidas, ligadas àquelas que dizem respeito à sustentabilidade e o marco de reflexão proposto pelas Nações Unidas.
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1. Que ética precisamos para sentar as bases de uma nova civilização, enfrentando os perigos do mundo atual, fundando novos modos de vida e criando novas perspectivas para a aventura humana neste início do século XXI?
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2. Que organização é preciso criar para estabelecer uma nova liderança mundial?
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3. Como construir uma economia sustentável que possa lidar com a pobreza e a concentração da riqueza?
Os desafios
Há três desafios que a comunidade mundial precisa enfrentar:
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1. O domínio da mudança climática
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2. A concepção de uma nova arquitetura da liderança mundial
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3. A transição rumo a um novo modelo de civilização
Para enfrentar esses desafios e estabelecer estratégias de mudança, será necessário inevitavelmente experimentar novas formas de diálogo, e construir propostas e alianças para promovê-las. Requerem-se três esforços profundamente ligados:
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Representar a diversidade mundial: em outras palavras, como fazer para que atores de todas as regiões do planeta e de todos os meios sociais e profissionais possam integrar-se à marcha?
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Vincular as propostas entre elas e estabelecer uma visão associativa e sistêmica: isso requer um esforço que exige síntese e análise comparativo das propostas.
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Experimentar modos de diálogo que combinem uma participação eficaz, interatividade e aprofundamento conceitual.