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O réveillon na orla da Praia de Copacabana o seria ”ecologicamente correto”, do ponto de vista do show pirotécnico, foi o mais poluente de todos. A Prefeitura e a empresa organizadora orgulharam-se de comemorar o Rio+20 com a cor verde…, quando é cientificamente provado que o nitrato de bário, oxidante fundamental para obter esta cor do espetro, é considerada a ”dirtiest bomb” de todas, como confirmado no estudo abaixo .

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Como não foi suficiente iludir, a população, e principalmente a comunidade do bairro de Copacabana, os produtos são confeccionados com casco em plástico (os mesmos do acidente 2001) que, quando chegam à altura ideal para arrebentar, e acender as estrelas que formam os efeitos de luz e cor, por efeito da gravidade obviamente caem…, em fragmentos. O problema é que depois, caem no mar, e que ficam depositados de onde dificilmente serão recolhidos.

Será que isso entra no espirito ”verde” como foi divulgado no final do ano de 2011? E nem falo do CO2 que foi produzido pelos geradores com combustíveis que alimentaram a festa por várias horas.

Considero que os impactos negativos dos grandes eventos musicais realizados há muitos anos em vários bairros do Estado e na Cidade do Rio de Janeiro, especificamente, chamada de zona sul, podem ser divididos em vários fatores nocivos ao meio ambiente urbano:

(a) Impactos Sociais: são aqueles que, por exemplo, causam o impedimento de ir e vir do cidadão, em especial, o morador do bairro onde o mega evento está sendo realizado, pelo volume muito grande de veículos, pois o trânsito fica interrompido inclusive para moradores. A falta de segurança é outra preocupação, pois é comum os organizadores fazerem uma previsão de público e esta ser, na verdade, muitas vezes superior ao estimado Tumultos, furtos, assaltos, depredação de patrimônio privado e públicos e sons superiores ao permitido pela lei, e ainda fora dos horários da lei do silêncio também são exemplos de impactos sociais;

(b) Impactos Urbanos: A interrupção do trânsito, provoca reflexos por boa parte da cidade, tornando-se um transtorno para o cidadão. Além disso, custa aos cofres públicos dispor de agentes de trânsito, guardas municipais para segurança, policiais militares, Comlurb, Rio Luz e outros, para a efetiva cobertura do evento. Há problemas de segurança no momento em que tem que trazer efetivo de outras áreas da cidade, descobrindo uma região para cobrir a área dos eventos. O policial de plantão tira folga no dia seguinte. Mesmo em alguns casos tendo dado parecer contrário para realização do evento, uma ordem superior obriga a aceitação da realização;

(c) Impactos do Meio Ambiente Urbano: Um dos problemas mais sérios que qualquer cidade enfrenta, é particularmente grave nas enormes aglomerações urbano-industriais, é o do lixo sólido. A cidade processa uma incrível quantidade de matéria e energia, além de toneladas de dejetos que não são metabolizados por ela. Os excedentes vão se acumulando cada vez em maior escala. Com a um grande número de pessoas, que chegam de um a dois milhões, em um bairro densamente povoado, e se concentram em uma área um pouco mais de 4 km em seu perímetro urbano e, principalmente, com o estímulo dado ao consumismo desenfreado de bebidas alcoólicas, principalmente, aos jovens. As orlas das praias são Áreas de Proteção Ambientais – APA´s, a legislação ambiental não é respeitada, portanto, é ainda mais grave perceber que há contaminação e a degradação da qualidade das areias e da água, não só com resíduos sólidos, mas também até com fezes e urina.

(d) Impactos na Saúde Ambiental; Uma delas, os Fogos de Artifícios que são jogados no MAR, na ÁGUA e na TERRA: O propelente mais utilizado é a pólvora negra, esta nada mais é do que uma mistura de salitre (nitrato de potássio), enxofre e carvão. Outro propelente comum é o altamente explosivo perclorato de potássio (KCLO4), que é misturado com a pólvora. Na parte superior fica a ’bomba’, com pequenos pacotinhos de sais de diferentes elementos.

e) Impacto na Saúde Pública em suas várias formas de poluição – ELETROMAGNÉTICA – Os agentes de poluição, normalmente designados por poluentes, podem ser de natureza química, genética, ou sob a forma de energia, como nos casos de luz, calor ou radiação. No caso das comunicações móveis, em virtude de sua grande disseminação nas últimas décadas, as preocupações têm se concentrado especialmente em relação aos dois tipos de transmissores, tanto os fixos (freqüentemente chamados de Estações de Rádio Base – ERBs), bem como os móveis (p.ex., os telefones celulares). O número cada vez maior de antenas de telefonia celular, instaladas nas cidades brasileiras, de forma indiscriminada, pode expor a população a perigosos índices de radiação.

IMPACTOS AMBIENTAIS COM A EMISSÂO DOS GASES POLUENTES – Não só oriundos do número muito grande de veículos automotivos que ficam parados por horas a fio, assim como conteineres estacionados por várias semanas que antecedem os megaeventos musicais e despostivos que soltam óleo diesel para alimentar os instrumentos musicais, os alicerces físicos e outros.

E para concluir as outras formas de poluições; SONORA e LUMINOSA que já diz tudo.

Como se vê, as várias formas de poluição vem avançando cada vez mais no meio social, cultural e desportivo causando sérios riscos para a vida das pessoas. Estamos perdendo o lazer e a recreação gratuitos nas praias sadiamente equilibradas. Logo, é necessário uma efetiva conscientização para que se possamos preservar a existência e condições de vida das gerações futuras. Assim, é dever de todos, combater todas as formas de poluição. Preservar o Meio Ambiente proporcionará à vida em todas as suas formas do Planeta Terra que pede socorro.