Nós, os Povos do Mundo, convocados a Reinventar o Mundo na Cúpula dos Povos, estamos (re)construindo coletivamente uma leitura da realidade a partir das nossas lutas históricas e desde os territórios e buscando caminhos de avançar nas nossas formas de diálogo, convergência e organização

 

Refletimos sobre
  • as causas estruturais das crises e injustiças sociais e ambientais, falsas soluções e novas formas de acumulação do capital sobre os povos e territórios
  • as soluções reais e novos paradigmas dos povos que estamos colocando em praticas e em propostas
  • a construção coletiva da agendas, campanhas e mobilizações comuns que nos unificam para além da Rio +20

 

Embarcando na jornada de construção da Assembléia dos Povos a partir das Plenárias de Convergência…

 

As redes, movimentos, articulações temáticas e setores da sociedade civil organizados, presentes na Cúpula dos Povos são chamadas a trazer para os espaços das Plenárias de Convergência Pré Assembléias, o acúmulo e reflexão das suas lutas e debates organizados de acordo com os estes 3 eixos.

 

Este processo de reflexão e construção prévia pode se dar ou se reforçar também nos espaços da Atividades Autogestionadas, mas como diz o nome, estas atividades são autônomas quanto a sua organização, objetivos e resultados, que são de responsabilidade das organizações proponentes

 

As Plenárias, que acontecem dias 17 (todo o dia) e 18 de junho (a tarde), serão espaços facilitados pela organização da Cúpula dos Povos, para aprofundar o diálogo e as convergências entre temas e setores, e consolidar posições e mensagens comuns.

 

As Plenárias serão simultâneas e estarão espalhadas nos territórios da Cúpula de acordo com o espaço relacionado aos seus temas agregadores, de acordo com o mapa e a programação

 

Não há a pretensão de gestar documentos negociados, não somos a ONU. Queremos gerar acordos políticos entre nossos movimentos e mensagens comuns que nos mobilizam adiante, ao mesmo tempo responder com força política popular à conjuntura de ofensiva do capital via “Economia Verde” na agenda da Conferencia Rio+20

 

Como o movimento da água que ganha força quando os rios confluem em direção ao mar….

 

Da jornada que atravessaremos junt@s em cada uma das Plenárias, levaremos os acordos possíveis e as mensagens comuns em torno das quais nos mobilizamos coletivamente para a Assembléia dos Povos, nossos momentos de mobilização e expressão das convergências e posicionamentos construídos no processo da Cúpula dos Povos.

 

A apresentação pública dos posicionamentos e convergências de cada uma das Plenárias serão refletidas nas mensagens comuns, depoimentos, ações simbólicas e culturais, celebradas e animadas pelos diferentes movimentos, respeitando e valorizando a diversidade das culturas de organização e mobilização.

 

Na Assembléia sobre as Causas Estruturais das crises e das injustiças sociais e ambientais e das Falsas Soluções (19), denunciamos e nos mobilizamos para o Dia de Ação Global (20 de Junho).

Na Assembléia sobre as Soluções dos Povos (21), apresentamos nossas propostas e celebramos.

Na Assembléia sobre as nossas Agendas, Campanha e Lutas para adiante (22), nos posicionamos frente a Conferencia Rio+20 e reforçamos nosso compromisso em seguir construindo junt@s para e transformar o mundo e consquistar o futuro que nós, os povos, queremos.

 

A assembléia não é o momento de deliberação de acordos, é o momento de expressão da unidade construída no processo das Plenárias e no diálogo e articulação entre os movimentos na Cúpula dos Povos.