Iniciativas
Forum flottant pour un Développement Durable Fórum flutuante para um desenvolvimento sustentável

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Resumo

 

O Fórum Flutuante para um Desenvolvimento Sustentável reunirá atores da transição ecológica e social para um desenvolvimento durável, e todos eles serão levados de barco à vela desde o porto de La Rochelle (França) até uma marinha no Rio de Janeiro (Brasil), para a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que se fará de 20 a 24 de junho de 2012.

 

Essa tripulação terá participantes da sociedade civil européia, ou seja, de outros continentes: militantes associativos, responsáveis de companhias, eleitos locais e nacionais, pesquisadores, todos juntos nesta ocasião, para intercâmbios humanos quanto a alguns dos desafios mais importantes para o equilíbrio do planeta e o bem-estar das gerações presentes e futuras. Eis, alguns dos assuntos que têm sido abordados:

  • Para um transporte marítimo performante e responsável
    • Essa performance deve ser tratada sob o ângulo econômico, aquele do meio ambiente e social.
  • A água, um direito humano e um fator essencial da vida.
    • Como organizar a gestão da água, um bem comum, do plano local para o internacional?
  • O equilíbrio do vivo e do bem-estar humano.
    • Como voltar a juntar as atividades humanas com os ciclos do vivo, para um bem-estar melhor.
  • A transição ecológica e social, numa cultura de responsabilidade humana?
    • Responder aos desafios atuais fala de um compromisso em níveis diferentes, para evitar se encontrar diante de ajustes dramáticos. Como pensar nessa transição?

 

Quando fossem chegados no Rio, os participantes do Fórum Flutuante se reunirão nos espaços por eles escolhidos (cúpula oficial, cúpulas da sociedade civil), com as suas organizações e as suas delegações.

 

Temas de trabalho

 

Coerência: Para um transporte marítimo ecologicamente e socialmente responsável

O transporte marítimo, que desloca 90% das mercadorias transportadas, confronta com dois impasses maiores: o esgotamento e o encarecimento dos recursos petrolíferos e a dimensão das emissões do gás do efeito estufa, e mais outros poluentes que ele gera. Ele constitui também uma das principais zonas de opacidade e do não – direito da economia mundial e da cadeia logística. Como pensar juntos no transporte marítimo de amanha? As companhias inovadoras contribuem para a criação de uma nova filial para o transporte marítimo à vela, nos indicando uma das opções para serem escolhidas. A evolução do transporte marítimo envolve as companhias marítimas, mas também todos os atores do comércio internacional, companhias e consumidores, que devem estar presentes nesse debate da sociedade.

 

Iemanjá: A água, um direito humano e fator essencial da vida

A água é o meio de vida para a maioria dos seres vivos do nosso planeta. Porém, a situação e a divisão da água são ainda hoje discutidas em diferentes níveis. De um lado, a mudança climática e as poluições dos meios terrestres e marinhos ameaçam muito as funções essências dos Oceanos: recursos naturais, clima, absorção do gás carbônico. Todos eles são responsabilidade da gente. De outro lado, milhões de pessoas na Terra não têm acesso para a água. O momento tem chegado para reconhecer o direito à água como um direito humano essencial. A partir de agora, como pensar na gestão desse bem essencial para a sobrevivência da Humanidade e dos seus indivíduos?

 

Gaia: O equilíbrio dos seres vivos e do bem-estar humano

Gaia é uma experiência científica muito verificada, segundo a qual todos os seres vivos, a atmosfera e o subsolo encontram-se reunidos dentro de um mesmo sistema vivo. Essa perspectiva nos faz lembrar que o futuro da Humanidade se encontra ligado a aqueles do eco-sistema e do clima. Ao juntarem ainda mais uma vez a atividade humana e o ciclo da vida, adotando uma visão muito mais ampla daquilo que nos faz voltar ricos, individualmente e coletivamente, estamos contribuindo para o equilíbrio planetário.

 

Transição ecológica e social numa cultura de responsabilidade humana

A amplidão e o caráter multidimensional das crises que se expressam cada dia mais abertamente (climática, econômica, financeira, social, do meio ambiente), e as iniciativas que aparecem e se desenvolvem dentro desse contexto perturbado, demonstram evidentemente que só uma perspectiva dinâmica, e em longo prazo, é capaz de federar os esforços, indicando as soluções para cada situação. A noção da transição ecológica e social – mutações de nossos relacionamentos econômicos, de nossos modos de vida, de produção e de consumo- parece resumir a dinâmica de esse movimento necessário. Ela sublinha a interconexão das mudanças a serem feitas, a necessidade de aprofundá-la transitoriamente, e a ética da responsabilidade e da solidariedade que têm que dirigir esse movimento. Trata-se simplesmente de inventar as regras de um novo «viver juntos», situando-se dentro de uma apreensão dinâmica, e não estática, da sociedade, da economia e do ser vivo. Como podemos apreender essas noções de transição, de solidariedade, de responsabilidade?

 

Detalhes da iniciativa